Ai carambaaa, que hoje foi um dia feliz!!
Atão num é ca Nogenta (com maiúscula ca professora sempre me ensinou que os nomes próprios vêm com letra grande) resolveu mesmo levar tudooooooooo embora de casa?
Já andava pesarosa de mal me cruzar com ela há uma semana...mas agora que já não vejo a colectânea de pensos higiénicos, na casinha, e de coisas minhas desconhecidas, na cozinha, sinto-me uma pessoa feliz!:P
Num é ca gente não vá morrer de saudades de fazer tudo para a irritar, incluindo basqueiral, banhos e máquinas de roupa às 2h da manhã..e também das más línguas que ela afiava no nosso íntimo...mas a gente percebe a atitude da moça e achamos que, realmente, foi o melhor para ela...
Que parece que nós somos duas criminosas barulhentas, desrespeitadoras, imaturas.. "canalha" da pior espécie!
E, realmente, tivemos pena de não perceber os acessos de fúria matinais..diários, da menina..bem como a badalhoquice que praguejava tanto, mas executava ainda melhor!
Gostei de ver, pela primeira vez, o vislumbre do quarto..tendo em conta que o trancava a sete chaves e passava na porta, na diagonal e encolhia-se toda, para a gente não poder ver uma parte que fosse da parede branca..mas o cheirinho a ranço e tabaco amolecido, não enganavam ninguém. E agora, quem me vai pôr as mortalhas e os filtros em cima da mesa, mesmo antes do meu piqueno-almoço? Realmente, pfff..
E acho que a M. vai ficar destroçada quando se aperceber do fim de aberturas bruscas de janelas de alpendres, de madrugada..bem como da sinfonia nunca editada de algum compositor famoso, auxiliada pelo espancamento medonho de panelas e armários!!!
Nunca vi moça com tanta genica..e descoordenação paranóica!! Ele era partir tudo, correr pa todo o lado, deitar tudo abaixo, fosse qual fosse o tempo e a hora!
E vamos ter saudades da destruição da fechadura, quando punha em prática o seu ritual obsessivo-complusivo de trancanço da porta, com repetições maciças...
Mas o que me vai realmente deixar saudades, é dos papelinhos que, confessou à senhoria, pôr na porta do quarto, para se assegurar que ninguém tentou penetrar no seu gerador de cogumelos e outro tipo de fungos, que cultivava com tanto amor e carinho...daí a senhoria ter sugerido que saísse já, não precisando de dar o mês à senhoria..sinhora assustada:D
E como a vida é ingrata, mas continua...vamos tentar superar esta perda, esperando que a seguinte seja tão ou mais singela que a Nogenta desaparecida (até rimou, caraças!)
Só para conclusão, como homenagem final: digamos que as torneiras abertas ficarão para sempre a sua imagem de marca..porque não conseguiu abandonar-nos sem deixar esse sinal de: eu vou..mas volto!!
Plins plins de casas desimpedidas***:D
domingo, 31 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário