terça-feira, 31 de março de 2009

Do you want to marry me?

Acho que as pessoas não se deviam casar quando estão apaixonadas.
Acho, a serio.

O estado inebriante de paixão é oficialmente época de aparvalhamento.
Tudo é lindo e perfeito, e o que mais queremos é juntar trapinhos e imaginar uma vida longa e feliz cum grande happy end.
Pouco nos interessa os aspectos práticos duma vida a dois, isso é irrelevante, queremos é acalmar esta vontade de estar sempre com a outra pessoa.
E casam-se as pessoas todas apaixonadas da vida, com a efémera sensação do forever a pairar na mente.

Mas como todos sabemos nada dura para sempre, e se há coisa com prazo de validade é a paixão. Que pode durar muito ou pouco, pode ser intensa ou levezinha…mas muitooooooooooooooooooooooooooooooo dificilmente dura para sempre.
E o que vem depois da paixão??

This is the point…
Pode vir um sentimento amadurecido e consciente, um convívio saudável e compatível. Ou pode acontecer exactamente o contrário, pode depois do estado de aparvalhamento geral perceber que a outra pessoa não nos diz assim tanto.
Quando passa o desejo e as quecas passam a ser banais mas também pouco se explorou o quão combinavam no pos coito, o quão bem combinavam no acordar e no quão bem combinavam nos hábitos e pancas. A coisa pode-se complicar.

Porque mais do que um lânguido desejo de fogosidade um casamento tem que ser algo pensado, ponderado e analisado. E ninguém pensa quando está apaixonado.

Por isso repito, ninguém se devia casar quando esta apaixonado.

J*y

5 comentários:

shagy disse...

faco tuas, minhas palavras...o estado de graça, acaba sempre.....para isso a questão de "almas" compativeis(gemeas) vem sempre ao de cima.

a paixão é boa, mas a atenção, compreensão, ligação e tudo(bem quasi tudo..) acabado em ...ão é o importante numa relação.

Plim*** disse...

Ai more, eu num sei...eu tou a ver-nos as duas casadas...

Ora eu ca minha panca e tu co teu mau feitio, iamos longe, íamos :D

Desenganem-se...coisas belas e amarelas é só nos filmes, bla bla...haja digestao de afectos e defeitos...

Plim***

P.S.: só me caso com quem me lera a dar uma volta ao mundo!

Bitoque clássico disse...

Andas inspirada...

A minha pergunta é: Não podemos passar logo para a Lua de Mel?

JNM disse...

Façamos então o raciocínio inverso. Não se casando as pessoas enquanto estão apaixonadas, vão-se então casar em situações, chamemos-lhes, regulares. Logo, se a paixão dai adviesse, teríamos divórcios por excesso de amor, pois faltava o treino conjunto de paixão. Pelo menos partia-se a loiça de maneira mais, vamos lá, profícua...

Looney disse...

Acho que não poderia ter sido melhor explicado, no entanto, acredito que há sempre que ter em conta a questão "you are unique just like everyone else", ou seja, somos todos diferentes de certa maneira, e ninguém tem exactamente os mesmos gostos, hábitos e pancas. Por muito pequenas que sejam as diferenças, por muito entendimento e compreensão que haja, numa questão de anos o grão de areia no sapato já começa a incomodar o pé, passam mais alguns e começa a doer...

isto é, mesmo que se viva com o/a melhor amigo/a, eventualmente vai haver discussões por muito parecidos que sejam. eventualmente vão-se chatear, eventualmente vão-se fartar de ter a outra pessoa ali constantemente, eventualmente vão ter saudades de ter a cama toda para si (isto no caso de ser mais do que amigo/a ...ou não).

para mim, e isto é apenas uma opinião pessoal, o casamento é algo imposto pela sociedade, o ser humano não tem capacidade para viver junto, apenas para viver em sociedade, porque tem uma constante necessidade de privacidade e das "suas coisas".
...felizmente, também somos criaturas de hábitos!

concluindo, acho que tens razão e que devemos explorar toda a convivência extra-sexo da relação e principalmente nunca deixar a parte romântica esmorecer, mas ao contrário de ti, acho que nos devemos casar exactamente quando estamos apaixonados, porque depois disso passar, já perdemos o quimboio!