A Medicina está a estudar a importância do bom humor e dos sentimentos positivos na prevenção de determinadas doenças e como factores de recuperação. Pesquisas recentes comprovam que as gargalhadas sãs podem produzir o mesmo efeito de uma sessão de ginástica — protegem o coração, aliviam o stress, fortalecem o sistema imunológico, facilitam a digestão e «limpam» os pulmões.
O psiquiatra americano William Fry, da Universidade de Stanford, afirma: «Quando rimos, rimos com o corpo todo», e por isso libertamos menos hormonas associadas ao stress, como cortisol e adrenalina. A libertação, em excesso, dessas substâncias enfraquece as defesas do organismo e aumenta a pressão arterial, predispondo o indivíduo ao desenvolvimento de infecções ou até mesmo a sofrer um enfarte.
Outro trabalho fascinante sobre a influência das emoções positivas na saúde é o de David Snowdon. Desde 1986, e durante 15 anos, o médico da Universidade do Kentucky acompanhou 678 freiras com idade superior a 75 anos. Interessado em estudar a doença de Alzheimer, debruçou-se sobre a história pessoal e médica de cada uma delas. Curiosamente, o «ouro» da pesquisa estava em 200 diários escritos na época em que as religiosas ainda eram noviças e tinham, em média, 22 anos.
Durante a sua análise, Snowdon percebeu que as que utilizavam nos seus relatos mais palavras ligadas a emoções positivas — como «felicidade», «amor», «gratidão» e «esperança» — tinham chegado à velhice mais saudáveis que as que costumavam usar com frequência palavras negativas — «tristeza», «indecisão» e «vergonha». As optimistas apresentaram mais longevidade, com uma variação de
1 comentário:
"Sorri, embora seja apenas um sorriso triste. Porque mais triste que o sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir." chega assim? ;)
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